Desde a última sexta-feira, os EUA estão votando e o mundo está observando. Amanhã é o dia D da eleição presidencial, a chamada super-terça que definirá quem vai comandar a Casa Branca nos próximos quatro anos.
Donald Trump e Kamala Harris realizaram os últimos comícios durante o fim de semana, num último e frenético esforço para estimular as pessoas a votar.
Milhoes de eleitores já votaram via correio, uma tradição norte-americana.
Os dois candidatos concentraram-se domingo na região conhecida como Sun Belt, o cinturão do sol que compreende o sul e o sudoeste do país, onde se concentram os eleitores indecisos.
De acordo com as recentes pesquisas, o fim de semana da campanha manteve as perspectivas imprevisíveis para Trump e Kamala.
Os relatórios da rede NBC deram um empate técnico; enquanto a ABC marcou uma ligeira vantagem para a democrata.
Ao mesmo tempo, as pesquisas do New York Times apontaram dois empates técnicos em dois territórios-chave: Pensilvânia e Michigan, com 48% para ambos.
Mas enquanto as atenções estarão nos estados indecisos, o resultado da eleição pode demorar vários dias na Pensilvânia e no Wisconsin, onde as leis estaduais que regem a apuração podem provocar o efeito de 2020, quando somente no sábado posterior ficou definido um vencedor.
Ontem, o ex-presidente Donald Trump reuniu milhares de eleitores na Pensilvânia, Carolina do Norte e Geórgia, enquanto a vice-presidente Kamala Harris se concentrou em regiões de Michigan, onde tenta uma virada.
Ela discursou na Universidade Estadual fazendo um apelo aos árabes americanos prometendo acabar com a guerra entre Israel e o Hamas.
Trump disse em Lancaster, que não deveria ter deixado a Casa Branca em 2020, afirmando que derrotou Joe Biden. E criticou a imprensa cujas notícias falsas podem até estimular um assassino em potencial a atirar nele.
Esta já é a eleição americana mais intensa e controversa. Vamos ver o que vai dar amanhã.